terça-feira, 20 de setembro de 2011

Revolução Francesa

Revolução Francesa
A Revolução Francesa foi marcada por uma importante transformação do sistema social e político. Iniciada em 1789, foi uma revolução de ordem burguesa dentro de uma sociedade onde o Antigo Regime passava por crises.

O contexto cultural e social
Na França existiram grandes filósofos do Iluminismo, que criticavam a organização econômica, defendendo a renovação das instituições. Seus pensamentos não ficaram restritos somente à França, foram difundidos também nas colônias americanas na época de sua independência.
Os principais filósofos ilustrados foram: Montesquieu, Rousseau, Voltaire, D'Alembert, Diderot e Quesnay. Esses filósofos já haviam falecido quando a revolução começou, mas seus pensamentos não.

A sociedade francesa era dividida em estamentos chamados de estados ou ordens:
1° Estado - clero representava menos de 2% da população.
2° Estado - nobreza representava 1% da população.
3° Estado - povo representava 98% da população.
O clero e a nobreza não pagavam impostos e ocupavam os principais cargos administrativos do Estado. O 3° Estado era quem sustentava o Estado Absolutista e pagavam impostos, além de alguma contribuição.

As causas da revolução
A situação da França não era boa. Com a derrota para a Inglaterra na Guerra dos Sete anos (1756 - 1763) e depois, onde aliou-se com os Estados Unidos na Guerra de Independência, a economia do Estado entrou em decadência.
Com isso, a Monarquia Absolutista começou a aumentar os impostos e as contribuições do 3° estado, gerando revolta da população, que passou a reivindicar por igualdade civil e abolição dos privilégios do clero e da nobreza.
 Os anos de 1788 e 1789 também foram difíceis. As colheitas foram péssimas por causa do inverno em 89, o que gerou fome e revoltas por toda França.
Para tentar resolver a situação econômica, em 1787 houve uma reunião entre a nobreza e o clero. Nessa reunião tentou-se acabar com os privilégios do 1° e 2° estados de não pagarem impostos.
Não havendo aceitação da proposta pela nobreza e pelo clero, o rei Luis XVI convocou então a Assembléia dos Estados Gerais, composto pelos três estados.
Aí então entrou em discussão uma outra situação: a da votação.
A votação era feita por grupo social, e não por número de deputados (a nobreza com 270 deputados, o clero com 291 e o terceiro estado com 578).
Se fosse por número de deputados haveria a vitória do 3° estado, mas sendo por grupo social, a vontade do clero e da nobreza sempre prevaleceriam, por terem as mesmas ambições.
Sendo assim, o terceiro estado reivindicou a mudança da votação, querendo que fosse por voto individual. Eles contavam com o apoio de alguns deputados do clero e da nobreza que eram favoráveis às idéias liberais e queriam mudanças.
Mas o rei não aceitou a reivindicação e resolveu dar por encerrada as atividades, fechando a sala onde se reuniram.
Em 10 de junho o terceiro estado e seus aliados do clero e da nobreza ficaram revoltados e se reuniram, em outra sala, onde se declararam, no dia 17, Assembléia Nacional.

Iluminismo

O ILUMINISMO e O LIBERALISMO ( RESUMO)
Século da Luzes (XVIII)

Introdução
- Crítica ao Absolutismo
- Ciência é a única forma de explicar as coisas
- Criticavam o conhecimento religioso
- Conhecimento: conquista da liberdade e felicidade  

Diderot e D`Alembert organizaram a primeira enciclopédia no século XVIII 

Os teóricos do Iluminismo
Montesquieu: Defendia a divisão do poder em Executivo, Legislativo e Judiciário

Voltaire : defesa da liberdade de expressão e pensamento 

Rousseau : “Contrato social” entre governados e governante.  

O Liberalismo Econômico  
- Adam Smith  (pai do liberalismo econômico) 
- liberdade econômica total
- contra a participação do governo na economia
- riqueza do país deve vir da agricultura e indústria
- “lei” da oferta e da procura deve regular o mercado

Revoluçao Industrial

Revolução Industrial (século XVIII)  
Contexto Histórico da Revolução Industrial
-necessidade de produzir cada vez mais
-Inglaterra chegou na frente: ferro e carvão / mão-de-obra / navios / dinheiro
- desenvolvimento de máquinas a vapor 

Modernização e Tecnologias  
- Navios e trens a vapor
- desenvolvimento da indústria têxtil
- melhorias para poucos 

A fábrica 
- péssimas condições de trabalho
- salários baixos e castigos físicos
- trabalho infantil e feminino
- carga horária elevada e ausência de direitos
- barulho e poluição 

Reações dos trabalhadores 
- O ludismo à os quebradores de máquinas
- As trade unions à origem dos sindicatos (luta por direitos)
- O cartismo à direitos políticos para os trabalhadores 

Neocolonialismo
- Europeus dividem a África e Ásia
- violência e exploração
- busca de matérias-primas e recursos vegetais

Diferenças

O lapis

.                                              Quando estamos utilizando um lápis em nosso trabalho,
não paramos para refletir sobre sua importância do que
representa tão simples objeto.
            Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há
cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa feliz com seus objetivos
alcançados:
            PRIMEIRA QUALIDADE: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-la em direção à sua vontade;
            SEGUNDA QUALIDADE: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afinado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
            TERCEIRAQUALIDADE: o que realmente importa no lápis não é a maneira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo
que acontece dentro de você;
            QUARTA QUALIDADE: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços. Portanto, devemos estar sempre conscientes de cada ação;
            Finalmente a QUINTA QUALIDADE: é aquela que nos dá margem para rascunhar algo, ou seja, fazer e refazer até que atinja o resultado desejado.

Tipos de Alunos

  • Tem o aluno religioso: sempre que ele vem,você diz -"pelo amor de Deus!"
  • Tem o aluno matemático: ele sempre te faz contar até dez pra não perder a paciência...
  • Tem o aluno relojoeiro: ele sempre está desmontando alguma coisa ...
  • Tem o aluno atleta: sempre está correndo e pulando os obstáculos...
  • Tem o aluno lixeiro: ele não sai do lixo, apontando os lápis ...
  • Tem o aluno detetive; aquele que fuça em tudo que não é dele ...
  • Tem o aluno músico: ele sempre está batucando na mesa ...
  • Tem o aluno hipocondríaco: ele sempre inventa alguma doença pra faltar ...
  • Tem o aluno leiteiro: ele só aparece quando chega o leite...
  • Tem o aluno "homem invisível": ele sempre está no meio da bagunça, mas nunca ninguém viu...
  • Tem o aluno "tropa de elite": te faz pensar em desistir todos os dias ....
  • Tem o aluno "gerente": cuida da vida de todo mundo...
  • Tem o aluno "anticristo": ele inferniza todos os seus dias...
  • Tem o aluno psicólogo: sempre vem te falar o que os outros estão sentindo...
  • Tem o aluno sombra: não desgruda nunca de você...
  • Tem o aluno astronauta: está sempre no mundo da lua...
  • Tem o aluno catavento: roda, roda, mas não chega a lugar algum...
  • Tem a aluna noiva: chega sempre atrasada...

Resumo Revoluçao Russa

REVOLUÇÃO RUSSA DE 1917

Diversos grupos lutaram contra o tzarismo, entre eles: populistas, terroristas, intelectuais, agraristas e, finalmente, os socialistas:
MENCHEVIQUES ¢ social-democratas.
BOLCHEVIQUES ¢ comunistas.
Ambas as correntes se consideravam marxistas, embora com interpretações diferentes do pensamento de Marx.
MENCHEVIQUES
 A Rússia precisava, antes de tudo, recuperar seu atraso em relação aos outros países da Europa  Ocidental, realizando uma revolução democrática, que acabasse com o tzarismo, instalasse uma democracia  liberal e realizasse transformações industriais, introduzindo o capitalismo no país. A partir do desenvolvimento econômico e cultural obtido e da formação de um proletariado, é que se lutaria pelo socialismo na Rússia.
BOLCHEVIQUES:
Tinham uma proposta audaciosa, pois o próprio Marx já havia advertido que a socialização do atraso levaria à barbárie, à desigualdade e aos privilégios e não ao socialismo, o qual só seria possível através do desenvolvimento econômico como condição necessária à passagem do capitalismo para o socialismo.
A REVOLUÇÃO DE 1905
         A primeira chance de se fazer uma revolução.
         Antes a Rússia havia declarado guerra ao Japão
         A guerra aumentou as dificuldades do povo russo
         Nicolau II era chamado de “Paizinho”
         Em janeiro de 1905, o povo organizou uma enorme passeata pacífica
         O tzar mandou os cossacos atirarem contra a multidão
DOMINGO SANGRENTO
Ø      ETAPAS DA REVOLUÇÃO RUSSA

Em 1917, houve duas revoluções na Rússia: uma em fevereiro à a dos mencheviques. E outra em outubro à a dos bolcheviques.

REVOLUÇÃO DE FEVEREIRO è Dos Mencheviques:

ü      Procurou democratizar o país;
ü       Pôr fim ao regime tzarista;
ü       Teve dificuldades para resolver os problemas econômicos e sociais que o povo enfrentava.
ü      A Primeira Guerra Mundial à impôs como prioridade desviar recursos para as frentes de batalha, ao invés de se suprir as necessidades da população carente. Além disso, a guerra mobilizou a população adulta: camponeses e operários, o que provocou sofrimentos, perdas e danos familiares.

A Revolução de Outubro (1917) è tomada do poder pelos bolcheviques ® poder nas mãos dos trabalhadores.
Objetivos:

ü       Implantar a pequena propriedade privada e não a propriedade social;
ü       O setor social era composto basicamente por operários urbanos interessados em destruir o tzarismo como regime político e as relações feudais no campo;
ü       Construir a socialização da economia;
ü       A construção de um Estado socialista.

Governo de Lênin
n      Distribuição de terras produtivas aos camponeses.
n      Assinatura do Tratado de Paz de Brest-Litovsky, em 1918, que encerrou o participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial.
n      Nacionalização dos bancos e das estradas de ferro.
n      Criação da Nova Política Econômica (NEP)defendia a exploração livre das propriedades rurais e do comercio interno mas deixava a cargo do estado o controle dos meios de produção, dos bancos, dos transportes e do comercio externo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Apogeu e Declínio da Republica das letras no Rio de Janeiro.

Para discutir esse assunto a autora baseia-se em obras escritas por vários autores que discutem o mesmo tema. Nos anos 20 vai ser feito um balanço sobre o passado o presente e as perspectivas para o futuro do país, começa a mudar o pensamento de muitos intelectuais da época que vêem o Brasil como um país que não tem uma identidade nacional o que levava a um atraso brasileiro.
            A primeira e talvez a maior das conclusões que a literatura produzida sobre a Primeira República nos permite chegar é a do papel de vanguarda política que os intelectuais se auto-atribuíam, e a aceitação geral na sociedade brasileira de que a eles cabia a "missão" de iluminar as elites que construiriam o povo-nação. Esta literatura é muito vasta e diversificada, e a principal razão para tal fato é a densidade dos debates ocorridos neste período. Os mais variados temas e as mais variadas posições estão presentes no campo intelectual. Tratava-se de enfrentar problemas concretos como os de saúde, educação, agricultura, imigração, organização do trabalho, serviço militar, arte etc.
            Vão ser publicados vários livros, nos quais os ensaios apontam a gravidade da situação do país e propõem uma reação dentro da ordem. Era preciso reformular a sociedade, respeitando as tradições. Como? A sociedade era vista como um organismo, no qual era fundamental o papel do cérebro. Esse lugar era ocupado pela elite cultural e política, e a ela caberia a tarefa de apressar o processo de evolução natural que rege as sociedades. Era a idéia de "civilizar por cima".
            Ronald de Carvalho discute a questão de o Brasil manter os olhos fixos na Europa, ou seja, esse habito de imitação deveria ser vencido. Outro autor Tristão de Ataíde           que era um critico da época procura combater a importação da poesia da Europa que era considerada por ele como deteriorada, uma imitação de modas decadentes que se fazem passar por modernas e por outro defende essa imitação entendida como a busca de inspiração, um apelo para reagir contra a decadência.
            Graça aranha um pensador de renome que viveu na Europa e no Brasil, conviveu com a intelectualidade européia, era sócio fundador da academia brasileira de letras, fez o discurso inaugural da Semana da Arte Moderna, para ele a Semana da Arte Moderna representava uma mudança de pensamento combatendo o passadismo, era uma forma de começar a entrar para a modernidade. Ele dizia que ao invés de imitar devia-se criar.      
            Para conseguir superar o atraso ao qual o Brasil se encontrava era necessário seu ingresso na modernidade, num primeiro momento a incorporação do país a ordem urbana e industrial, ao mundo da racionalidade. A mentalidade da época era que se não fosse moderno não seria civilizado.
            Até então o Rio de Janeiro era a capital cultural da Republica, a metrópole paulista que era mais desenvolvida, e teve um crescimento maior, São Paulo se torna uma metrópole e é até comparada a grandes centros europeus. O Rio de Janeiro era controlado pela ganância dos comerciantes portugueses e voltado para fins puramente materiais. Tem outra corrente, portanto que pensa o contrario, o Rio de Janeiro recebe uma avaliação tanto negativa quanto positiva.
            Com isso concluo que os intelectuais da época queriam modernizar o país que era considerado com ultrapassado, que não tinha uma identidade própria, imitava em muito a Europa, quem não se modernizasse não era considerado civilizado, a imagem que a Europa tinha de nós era de bárbaros esses intelectuais queriam mudar essa realidade. A República de Letras do Rio de Janeiro teve seu declínio quando a cidade deixa de ser considerado capital nacional, porque São Paulo estava mais adequado a modernização.

Danton, o processo da revolução

O filme Danton nos mostra um pouco da história de Danton foi um líder da Revolução Francesa. Danton destaca-se na defesa dos interesses do partido na Assembléia Constituinte de 1789. Em 1792, quando os sans-culottes assumem o governo, proclamam a República, Danton ajuda a organizá-lo. Integra a Convenção Nacional, assembléia encarregada de escrever a Constituição republicana, e depois chefia o Comitê de Salvação Pública, órgão executivo da República, responsável pela política estrangeira e por assuntos militares. Ao defender posições mais moderadas, como por exemplo, a negociação com a burguesia a respeito da reação burguesa contra a Lei do Preço Máximo, é substituído por Robespierre e recolhe-se à sua cidade natal em 1793.
            Em 1794, Danton retorna a Paris e constata que o Comitê de Segurança, sob a incitação de Robespierre, inicia várias execuções em massa. O povo, que já passava fome, agora vive um medo constante, pois qualquer coisa que desagrade o poder é considerado um ato contra-revolucionário. Os mesmos revolucionários que promulgaram a Declaração de Direitos do Homem implantaram agora um regime onde o terror impera. Confiando no apoio popular, Danton entra em choque com Robespierre, seu antigo aliado, que detém o poder. O resultado deste confronto é que Danton acaba sendo levado a julgamento, onde a liberdade, a igualdade e a fraternidade foram facilmente esquecidas.
            Robespierre tornou-se membro do Clube dos Jacobinos, a ala mais radical dos revolucionários criou um Comitê de Salvação Pública para perseguir os inimigos da revolução. Foi instaurado o regime do "Grande Terror" - o auge da ditadura de Robespierre.
            Danton era mais extremista, possuía uma retórica simples, mas conseguia arrebatar os ouvintes com seu carisma. Liderou o grupo dos indulgentes, considerado muito moderado pelos partidários do Terror, aos quais combatia com seu prestígio de orador.
            A semelhança entre os dois era a profissão de advogado antes de participar da Revolução Francesa. No início de 1794, Robespierre, contra sua vontade pessoal, condenou Danton à morte visando eliminar todas as oposições. Após alguns meses, fragilizado e isolado politicamente, Robespierre foi aprisionado juntamente com Saint-Just, sendo em seguida, ambos condenados à guilhotina. Iniciava-se outra etapa da Revolução Francesa, representada pelo restabelecimento da alta burguesia (girondinos), no poder.
            Com a Revolução Francesa o povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa também influenciou, com seus ideais iluministas, a independência de alguns países da América Espanhola.