domingo, 28 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Quilombo de Palmares

A escravidão no Brasil perdurou por um grande período. Os escravos nunca aceitaram a condição em que se encontravam, sendo tratados como animais, não sendo donos de suas próprias vidas, a visão que se tinha dos escravos era de alguém que deveria estar subordinado ao seu senhor, mas eles nunca deixaram de resistir em busca da tão sonhada liberdade.
            Com a fuga de alguns escravos das fazendas, começou a se criar quilombos, normalmente no meio da mata fechada e de difícil acesso. O maior e mais conhecido foi o quilombo de palmares, que passou a ser visto como um símbolo da resistência dos escravos. Os escravos viam em palmares uma chance de terem uma vida, de alcançarem a tão sonhada liberdade. Dentro de palmares eles reconstruíam suas vidas, plantavam, colhiam, tinham uma moradia, chegaram a desenvolver uma economia estável, prospera, faziam trocas comerciais com outras regiões.
            Mas a existência deste quilombo não agradava aos senhores de escravos que passaram a ter vários prejuízos com as fugas constantes de escravos, o que representava uma paralisação na lavoura devido à falta de mão-de-obra.
            O quilombo de palmares sofreu vários ataques, mas sempre resistiu, os palmarinos tiveram dois grandes lideres que tiveram grande importância na permanência do quilombo por vários anos Ganga Zumba e mais tarde Zumbi. Muitas foram às expedições mandadas a palmares, mas esse quilombo resistiu por sessenta e sete anos. Zumbi é hoje para a população brasileira, um símbolo de resistência.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Arte de Ensinar História

          Ensinar história atualmente não é uma tarefa simples. O principal desafio dessa disciplina é fazer com que os alunos analisem, reflitam, problematizem de modo que possam compreender e realidade não como seres passivos, mas sim como críticos e reconhecendo-se como sujeitos históricos.
            Podemos pensar a história partindo de duas premissas. A primeira é pensar a disciplina como fundamentalmente educativa, formativa, emancipadora e libertadora. “A história tem como papel central a formação da consciência histórica dos homens, possibilitando a construção de identidades, a elucidação do vivido, a intervenção social e praxes individual e coletiva”. (FONSECA, 1997, p.89). E a segunda é ter consciência de que o debate sobre o significado de ensinar história processa-se sempre, no interior das lutas políticas e culturais.
            Dos anos 60 até os dias de hoje a história ensinada no ensino fundamental Passou por mudanças. Houve reformulações nos currículos escolares. A atual produção historiográfica nacional e internacional, inspiradora de novas propostas de ensino de historia, ao dar voz e lugar aos diferentes sujeitos históricos, desafia os modelos ideológicos modificadores que levam a auto-exclusão. “Somente o ensino de historia comprometido com a analise critica da diversidade da experiência humana pode contribuir para a luta, permanente e fundamental, da sociedade: direitos do homem, democracia e paz.” (FONSECA, 1997, p.96).
            È importante que o profissional de história tenha um estudo continuado, esteja sempre atualizado, participe de cursos, de palestras para desenvolver um ensino de qualidade. Estar sempre buscando metodologias diferentes para despertar no aluno o interesse por aprender história. Fazer com que o aluno se veja como um sujeito histórico.