quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

MENTALIDADE RENASCENTISTA

Muitos intelectuais (filósofos, historiadores, cientistas, escritores, artistas) não fazem parte da Igreja. Podem até ser católicos, mas não são membros do clero. Sua obra está ligada à vida ativa e variada das cidades.

A invenção da imprensa (Gutenberg, 1454) torna os livros mais baratos e populares. Cresce o número de pessoas alfabetizadas e se difunde a cultura escrita.

Antropocentrismo: "O ser humano no centro das atenções". Valorização da vida terrena. Os palácios dos reis e dos nobres podem ser tão grandiosos quanto as igrejas. Além das cenas religiosas, os pintores retratam cenas de batalhas, de trabalho, objetos, pessoas.

A verdade sobre a natureza deve ser obtida por meio da experiência e da observação, guiadas pela uso da razão (do raciocínio).
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O homem é a mais perfeita das criaturas de Deus ("feito à Sua imagem e semelhança"), capaz de fazer coisas maravilhosas: máquinas, prédios, viagens de descobertas, pinturas, estudos sobre a natureza...

O renascentista continua cristão. Mas considera que a vida material terrena também é muito importante.

Os fenômenos da natureza devem ser explicados pela própria natureza.

Conhecer a natureza para melhor dominá-la.

O homem faz parte da natureza. Conhecer a natureza é também conhecer o próprio homem. Daí o gosto dos artistas e dos homens de ciência pelo corpo humano.

Estudos dos intelectuais humanistas. Criticam a filosofia escolástica ("dogmática") e a cultura medieval ("que não reconhece a dignidade do homem").Admiração pela Antiguidade clássica (Grécia e Roma).

Separação entre a fé e razão. A fé deve prevalecer no sentimento religioso, mas a razão deve ter prioridade sobre a fé quando o assunto é o estudo da natureza.


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