A escravidão no Brasil perdurou por um grande período. Os escravos nunca aceitaram a condição em que se encontravam, sendo tratados como animais, não sendo donos de suas próprias vidas, a visão que se tinha dos escravos era de alguém que deveria estar subordinado ao seu senhor, mas eles nunca deixaram de resistir em busca da tão sonhada liberdade.
Com a fuga de alguns escravos das fazendas, começou a se criar quilombos, normalmente no meio da mata fechada e de difícil acesso. O maior e mais conhecido foi o quilombo de palmares, que passou a ser visto como um símbolo da resistência dos escravos. Os escravos viam em palmares uma chance de terem uma vida, de alcançarem a tão sonhada liberdade. Dentro de palmares eles reconstruíam suas vidas, plantavam, colhiam, tinham uma moradia, chegaram a desenvolver uma economia estável, prospera, faziam trocas comerciais com outras regiões.
Mas a existência deste quilombo não agradava aos senhores de escravos que passaram a ter vários prejuízos com as fugas constantes de escravos, o que representava uma paralisação na lavoura devido à falta de mão-de-obra.
O quilombo de palmares sofreu vários ataques, mas sempre resistiu, os palmarinos tiveram dois grandes lideres que tiveram grande importância na permanência do quilombo por vários anos Ganga Zumba e mais tarde Zumbi. Muitas foram às expedições mandadas a palmares, mas esse quilombo resistiu por sessenta e sete anos. Zumbi é hoje para a população brasileira, um símbolo de resistência.
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